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As 10 tendências de tecnologia para 2020

O investimento em tecnologia se faz indispensável em um mundo remodelado devido ao acesso à informação. Os avanços tecnológicos não param desde dos Anos 80, quando a IBM lançou seu primeiro computador. A mudança foi tão grande que impactou todos os setores da economia, a forma das empresas competirem no mercado e a visão do consumidor.

Fonte: Freepik.

Independentemente do setor ou da atividade econômica, a tecnologia foi responsável por uma mudança irreversível nos hábitos de consumo, na forma de trabalho e na maneira como as pessoas passam o tempo. Por isso, muitas empresas vêm realizando amplos investimentos em tecnologia, buscado obter destaque no mercado. Infelizmente, os negócios que não se adaptam a essa realidade, tendem a perder espaço e correm risco de desaparecer.

Hiperautomação, transparência e computação em nuvem distribuída são algumas das tecnologias emergentes que mais têm crescido e alcançado resultados positivos no mercado.

O Gartner realizou uma pesquisa no Simpósio de TI / XPO 2019, que mostrou quais tecnologias terão maior impacto direto nas pessoas em 2020. Confira as 10 tendências tecnológicas para 2020:

Hiperautomação

A hiperautomação é a otimização de processos automatizados, com o uso de softwares de controle e ciência cognitiva.

Essa tendência utiliza tecnologias avançadas como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (Machine Learning), Automação de Processo Robótico (RPA) e software de gerenciamento inteligente de negócios (IBPMS). Seu objetivo é que essas tecnologias trabalhem em conjunto para potencializar os mecanismos de automação e torná-los mais independentes.   

A hiperautomação permite um aprimoramento a ponto de que não seja mais necessário um ser humano operando a máquina, pois nele o software “aprenderá” os processos de uma tarefa e replicará automaticamente.

Com as decisões cada vez mais orientadas pela IA a hiperautomação pode englobar todas as etapas da automatização (descobrir, analisar, projetar, automatizar, medir, monitorar e reavaliar), isso também torna os processos automatizados cada vez mais eficientes.

Multiexperiência 

Fonte: Freepik.

É a utilização de tecnologia para promover experiências imersivas ao usuário. Nela se utiliza ferramentas como realidade aumentada (RA), realidade virtual (VR), realidade mista, interfaces homem-máquina e tecnologias de detecção. A combinação dessas tecnologias pode ser usada para uma simples sobreposição de RA ou uma experiência de RV totalmente imersiva.

O foco desta tendência é a interação, por isso incluem interfaces multissensoriais e de multitoque, como dispositivos de vestir e sensores avançados de computador.

Democratização 

O objetivo da democratização da tecnologia é prover às pessoas um fácil acesso a conhecimentos técnicos ou de negócios, sem treinamentos extensivos e caros. É frequentemente chamada de “acesso do cidadão”, o que levou ao surgimento de cientistas de dados do cidadão, programadores do cidadão e muito mais.

A democratização se concentra em quatro áreas principais, que são: desenvolvimento de aplicativos, análises de dados, design e conhecimento.

Aperfeiçoamento humano

Fonte: Pixabay.

O aperfeiçoamento humano é quando se utiliza a tecnologia para o aprimoramento de características e capacidades físicas, e/ou cognitivas dos seres humanos. Esta condição ocorre quando é implantando ou hospedando um elemento de tecnologia no corpo, como próteses, implantes para tratar convulsões, chips de estimulação cerebral, dentre outros. Sendo assim, possível superar as limitações do corpo humano por vias de métodos naturais ou artificiais. 

O aumento cognitivo também inclui algumas tecnologias na categoria de aumento cerebral, pois são implantes físicos que lidam com o raciocínio cognitivo. 

Transferência e Rastreabilidade 

Os consumidores estão mais conscientes de como seus dados são valiosos. A ocorrência de vazamentos de informações, e até escândalos relacionados a insegurança no tratamento dos dados, acabam gerando grandes preocupações a respeito do assunto. Por isso, a segurança de dados está sendo cada vez mais discutida ao redor do mundo.

Atualmente, tecnologias e serviços voltados a proteção de dados são cada vez mais procurados, em vista que os governos mundiais já estão implementando legislações rigorosas para garantir a segurança de dados. A União Europeia, por exemplo, já implementou em 2018 o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) na União Europeia. O Brasil está prestes a colocar em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que tem data prevista para agosto de 2020. 

Empowered Edge

Fonte: Pixabay.

Nesta tendência o processamento dos dados ocorre no mesmo lugar que se originaram, ou próximo dele. Com isso, ocorre uma descentralização das redes de dados ou nas Clouds. Com o tráfego e o processamento local, é possível alcançar mais autonomia dos sistemas e reduzir a latência.


Essa tecnologia está associada à evolução da Internet das Coisas (IoT), devido sua necessidade em oferecer recursos desconectados ou distribuídos. A borda é capacitada com recursos de computação cada vez mais sofisticados e especializados. Ela possui grande capacidade de armazenamento de dados, aproximando aplicativos e serviços importantes das pessoas que os utilizam.

Nuvem distribuída 

Nuvem distribuída refere-se à distribuição de serviços em uma nuvem pública, para locais fora dos data centers físicos do provedor de nuvem, mas que ainda são controlados pelo mesmo, oferecendo assim as vantagens de um serviço de nuvem pública, juntamente com os benefícios de uma nuvem local privada.


Na nuvem distribuída, o provedor é responsável por todos os aspectos da arquitetura, entrega, operações, governança e atualizações de serviços. A evolução da nuvem pública centralizada para a pública distribuída inaugura uma nova era da computação em nuvem.


Quando distribuída permite que os data centers estejam localizados em qualquer lugar. Isso resolve problemas técnicos como latência, e também desafios regulatórios, como soberania de dados.

Blockchain 

Fonte: Pixabay.

O Blockchain é um banco de dados distribuído entre múltiplos dispositivos conectados numa rede descentralizada. Ele é muito utilizado no ecossistema de negócios, pois possibilita registrar transações de forma segura e transparente.


O Blockchain permite, por exemplo, que duas ou mais pessoas que não se conhecem, interajam com segurança em um ambiente digital e troquem quantias monetárias sem a necessidade de uma autoridade centralizada.


No entanto, o blockchain ainda precisa ser aprimorado, por apresentar alguns problemas técnicos, incluindo baixa escalabilidade e interoperabilidade.

Segurança de IA 

Segundo o Gartner, essa tendência se refere aos desafios que as equipes de tecnologia da informação devem enfrentar, devido a vulnerabilidades de segurança presente nas novas tecnologias emergentes, que surgem a partir do aprimoramento da IA.

As três perspectivas principais da segurança da IA :

  • Proteger sistemas alimentados por IA: Proteção de dados de treinamento de IA, pipelines de treinamento e modelos de ML.
  • Utilizar a IA para aprimorar a defesa de segurança: Usando o aprendizado de máquina é possível entender padrões, descobrir ataques e automatizar partes dos processos de segurança cibernética.
  • Antecipar o uso nefasto de IA por atacantes: identificar ataques e defendendo-os. 
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